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Desde fines del siglo XIX y durante gran parte del siglo XX, la historia escolar en Argentina tuvo una impronta civilizatoria, nacionalista, fáctica, y libresca. En los últimos treinta años, se registran nuevas regulaciones educativas y sucesivas variaciones curriculares, intensas transformaciones del sistema educativo en su conjunto e importantes mutaciones culturales y comunicativas. Frente a este panorama, ¿hacia dónde va la Historia como disciplina escolar? Para responder esta pregunta, el artículo analiza los objetivos, los contenidos y las actividades actuales de la enseñanza de la Historia en el nivel secundario en Argentina. A través del análisis de fuentes áulicas, normativas y pedagógicas se dará cuenta de elementos dominantes, emergentes, latentes, residuales y perennes. En conjunto, el trabajo dará cuenta de la construcción de un nuevo código disciplinar para esta disciplina que enfatiza lo crítico y lo plural, lo conceptual, procesual, problematizador y explicativo, y la formación de lectores y escritores de diversos soportes y lenguajes.

Maria Isabel Gomes Barca Oliveira, Universidade do Porto

Licenciada en Historia, además cuenta con un Máster en Educación de Ciencias sociales y un Doctorado en Historia de la Educación. Hace parte del Grupo de Investigación Educación y Desafíos Sociales y es profesora de la Facultad de Letras de La Universidad de Porto.

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