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Contrapondo-se a David S. Landes em sua apologia a paradigmas que
atribuem a riqueza e a pobreza das nações a diferenças climáticas, este trabalho
propõe análises dos encontros de homens e mulheres de terras distantes, na
perspectiva de longa duração histórica. Destaca impactos societários das economias de tempo sobre modos de vida artesanais advindos da ampla
circulação de mercadorias em diferentes tempos e lugares, propondo revisões do
economicismo de analyses das transições em areas coloniais. Nas condições
históricas do Rio de Janeiro, em especial, dadas as singularidades do século XIX,
associa globalização e intimidade, tratados usualmente como esferas separadas.
Espera, assim, ampliar a visibilidade de experiências históricas cujos sentidos
civilizadores consolidam a pobreza e a riqueza das nações por perversos modos
de reprodução social.

Suely Gomes Costa

Maestra y Doctora en Historia Universidad Federal F. Profesora Tiempo Completo titular del Departamentode Servicio Social de Niteroi Universidad Federal F. Investigadora de CNPQ. Profesora de la UniversidadFederal F de los Programas de Estudios de Pos-Graduados en Política Social y de Historia. Investigaciones y publicaciones sobre: protección social, relaciones de género, ciudadanía, salud y derechos reproductivos y feminismos
Gomes Costa, S. (2007). Transição, globalização e intimidade. Rio de Janeiro, século XIX. Historia Y Espacio, 3(29), 79–108. https://doi.org/10.25100/hye.v3i29.1665